Olá, hoje é sexta-feira, 29 de novembro de 2024, meu nome é Danilo Teodoro, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Uberaba, Minas Gerais, e vamos conversar sobre o cenário do milho. Os futuros precificados na Bolsa de Chicago enfraqueceram nos últimos dias, fundamentado pelo impacto negativo de uma fala do futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com a Reuters, Trump disse que assinaria um decreto em seu primeiro dia no cargo, em janeiro, impondo uma tarifa de 25% sobre as importações do Canadá e do México, além de uma tarifa adicional de 10% sobre as importações da China. Além deste fundamento, as condições climáticas favoráveis para as lavouras implantadas na América do Sul contribuíram para o movimento observado. O contrato referência março/25 encerrou na terça-feira cotado a US$ 4,28/bushel, queda de 1,15% em relação ao pregão do dia anterior. A semeadura do milho na Argentina está em bom ritmo. De acordo com a Bolsa de Cereais, em publicação no dia 21 de novembro, já foi cultivado 34,40% da área projetada para a Safra 2024/25, estando 13,20 pontos percentuais acima em comparação com o mesmo período do ano passado. Cerca de 89% das lavouras apresentam condições entre normais a excelentes. No Brasil, o plantio do milho 1ª safra atingiu 58,7% da área total, conforme publicação semanal da Conab. O ritmo está cerca de 4% superior em comparação com o final de novembro de 2023. Na publicação, o órgão destaca que, de maneira geral, a safra do milho verão vêm se desenvolvendo bem e com condições climáticas favoráveis, com exceção do Rio Grande do Sul, que apresentou redução das precipitações e altas temperaturas, que podem ter interferido no potencial produtivo em algumas regiões. Para os próximos dias há previsão de bons volumes de chuva no estado, que pode contribuir para a manutenção da umidade no solo. Após as altas nos preços físicos nas últimas semanas, as cotações enfraqueceram, sendo pressionadas pelo menor interesse dos compradores. No dia 27 de novembro, o indicador do milho referência CEPEA/B3 encerrou cotado a R$ 72,51 por saca, queda de 0,83% em relação ao dia 26 de novembro. O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o termo de moedas (NDF), com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e suas margens. Atualmente, temos opções de venda (PUT) referenciadas na B3, com vencimento em: - Janeiro/25, com strike/preço garantido entre R$ 67,78 e R$ 69,95 por saca, e - Março/25, com strike/preço entre R$ 67,08 e R$ 70,33 por saca. Para simular o valor do prêmio da opção, bem como consultar outros vencimentos disponíveis acesse sua conta no APP BB > Menu Agro. Para maiores informações, consulte seu gerente de relacionamento. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!