O casamento é como um passeio de barco


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Jul 07 2020 6 mins   1

“O casamento é como uma longa viagem em um minúsculo barco a remo. Se um dos passageiros começar a balançar o barco, o outro tem que estabilizá-lo. Caso contrário, os dois afundarão juntos” (Dr. David Rubin).

Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e traçou um maravilhoso plano de relacionamento para ambos. A plenitude desse relacionamento querido por Deus passa pela vida matrimonial.

O matrimônio é tão caro para Deus que a Bíblia inicia com a criação do homem e da mulher, com a declaração de que o homem não pode ficar sozinho e de que a mulher é carne da carne do homem, ou seja, foram feitos um para o outro e termina com a celebração das núpcias do cordeiro com a sua noiva que é a igreja.

Como foi dito no texto do Dr. David Rubin o casamento é como um barquinho a remo que requer equilíbrio da parte dos dois. Homem e mulher, guiados pelo amor, devem remar com a mesma intensidade, dedicação e fidelidade, para que o barco não se desestabilize e venha a afundar.

Que princípios o casal pode seguir para manter equilibrado o barco do matrimônio? São inúmeros, mas aqui destaco apenas três:

Primeiro é preciso se dedicar ao amor. Amor é delicado como planta, precisa de cuidados diários para sobreviver. Por isso, tanto o homem quanto a mulher, precisam cultivar atitudes de amor, carinho e afeto, bem como palavras agradáveis que possam sustentar o amor. Um “eu te amo” sempre faz bem quando brota do coração; e existem infinitas formas de fazer essa declaração. Dizer ao outro: “se cuida”, “estou com saudade”, “você é especial”, “você me faz bem”, “espero chegar em casa logo para te ver”, “já comeu hoje?”, dentre outras, são maneiras simples de dizer ao outro que você se importa com ele.  Andar de mãos dadas, fazer um elogio, perceber a unha feita, a barba feita, o novo corte de cabelo, o perfume novo, tomar um sorvete juntos, ir a uma pizzaria ou restaurante, fazer um passeio... são gestos que demostram o quanto se ama e se importa com o outro. Quando se cultiva o amor de verdade, não se achará espaço no coração para infidelidades, enganos e dissimulações. Lembre-se: infidelidade não é apenas trair. É, também, não cuidar, não ser presença, não se importar. Amar é ajudar o outro a ser melhor do que era antes de encontrar e conhecer você.

Você tem cultivado o amor todos os dias?

Segundo, é preciso dialogar. Efésios 4,26 diz que não devemos deixar o sol se por sobre a nossa ira ou nosso ressentimento. O casal precisa resolver os problemas e diferenças cada dia, sem adiar, sem acumular ressentimentos ou diferenças. Ouvir não é algo fácil, muito menos expressar os seus sentimentos e desgostos, mas é preciso se exercitar. A graça do Senhor Jesus jamais os abandonará.

Terceiro, é preciso manter a comunhão com Deus. Observe que quando Eva rompeu a comunhão com Deus, rompeu também com seu marido Adão. E logo após, Adão acusa Eva, que acusa a serpente do erro que eles cometeram. Se não houver comunhão com Deus nenhum relacionamento se sustentará. Um culpará o outro sempre pela falta de atenção, cuidados, pela infelicidade vivida, pelas próprias frustrações e decepções. Os dois precisam buscar a Deus juntos, meditar sua palavra e se alimentar da espiritualidade da oração e meditação.

Amados irmãos, o casal precisa aprender caminhar juntos na mesma direção. Sonhar os mesmos sonhos e lutar por eles, acreditando um no outro. Motivando o outro a crescer e desenvolver o seu potencial. O marido precisa aprender a ajudar sua esposa a crescer, confiar nela, ser atencioso e amoroso e, da mesma forma, a esposa deve ajudar seu marido a ser melhor, confiando nele, sendo atenciosa e amorosa. E os dois juntos, viverem um amor tão intenso e sincero que os filhos se sintam acolhidos, amados e valorizados e queiram, também eles, fazer a experiência de amar.