Podcast das Marias #7 – Rivalidade: Onde ladram como machos e não agem como homens


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May 22 2018 60 mins  
Nos últimos dias vimos as diretorias do Cruzeiro e do Atlético posarem como machos e agirem como crianças em ações que giravam em torno do clássico.
Os clubes de futebol no Brasil deveriam saber a responsabilidade que seus atos têm quando diz respeito aos seus torcedores. As torcidas na sociedade não são únicas por determinação da polícia: somos vários clubes, várias etnias, diferentes sexos, orientações sexuais e muitas outras diferenças.
A convivência com a rivalidade faz parte de uma sociedade onde famílias não são formadas a partir do time que torcem, mas a educação desta e das próximas gerações também vê o futebol como uma escola.
O futebol também faz parte da formação deste Brasil, por mais estranha que seja essa afirmação. Não é a toa que o Vargas, em meio ao seu governo populista, optava por fazer seu discurso de 1º de maio em São Januário. Ou que a ditadura tirou o nosso Dirceu da Copa de 70 para levar o Dadá Maravilha, ou que o Gérson – que jogou a mes