As Cúpulas Ibero-Americanas de chefes de Estado e de Governo passam por um momento crítico. Apesar do convite ter sido feito para mandatários de 22 países, na reunião, que aconteceu neste mês de novembro em Cuenca (Equador), marcaram presença apenas quatro líderes, entre eles o rei Felipe VI e o presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.
Esse foi o menor comparecimento da história dessas conferências, que foram criadas em 1991 para reforçar os laços culturais, políticos e sociais entre os países da Península Ibérica e da América Latina. Analisamos a situação com a ajuda de Carlos Malamud, pesquisador principal do Real Instituto Elcano e catedrático da Universidade Nacional de Educação a Distância de Espanha (UNED).