A fundação de Santos:
Para uma terra que, na visão europeia, era desprovida de tudo, imensa, sem esperanças de reluzentes minas de ouro, prata e cristais, que era habitada por indígenas ferozes e canibais, para um lugar visto assim só viriam homens que o rei mandasse em serviço, homens degradados da metrópole condenados pelas suas leis criminais, náufragos sobreviventes de expedições malfadadas, trabalhadores escravizados ou semi escravizados que fugiam de navios, ou homens de fé, catequistas, movidos pelo juramento de espalhar a sua religião. Foram poucos, muito poucos, os que vieram habitar o Brasil em princípios do séc. XVI. Alguns nomes desses primeiros colonizadores aparecem nas Atas das câmaras municipais e nos livros de inventários e testamentos brasileiros, e são essas em grande parte as fontes primárias que nos contam o início da história do país.
A fundação de Santos
Ao retirar-se para Portugal, nos meados de 1533, Martim Afonso de Sousa deixou na vila que havia fundado pouca gente do pessoal que veio com a sua frota. As terras de São Vicente nenhum atrativo tinham para reter aventureiros, ansiosos por enriquecer rapidamente. No litoral, nas baixadas, nos pântanos e brejos em que se formavam mais mangues que canaviais, eram poucos os locais propícios à instalação de engenhos de açúcar. Na serra de Paranapiacaba, que contorna asperamente o mar, as terras eram as piores possíveis, do atual Estado de S. Paulo, para a agricultura.Saiba mais sobre isso ouvindo sobre a fundação de Santos.
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PARTICIPANTES
FONTES
- Livro: “Cartas Jesuíticas do Brasil”, vários autores.
- Livro: “Na Capitania de São Vicente”, Washington Luís.
- “Anais de D. João III”, Frei Luís de Sousa.
- Livro: “História Geral do Brasil”, Francisco Varnhagen.
- Outras fontes