Sobre a protagonista deste episódio, Jorge Amado escreveu: "Arlete Soares é o cão, disse aqui e repito: o cão em figura de gente. Faz coisas que Deus duvida. Quem não duvida sou eu, que a conheço de priscas eras e a vi em ação fazendo e acontecendo". Já a própria Arlete Soares é mais modesta: "Olha, tenho 83 anos, sou baiana, gosto de fotografia. O que mais você quer que eu diga?".
E tem muito mais para ser dito. Arlete é daquelas pessoas que não se dão por vencidas: se não existe um jeito de fazer, trata de inventar um novo caminho. O tipo de pessoa que, se é proibida de ir à biblioteca, arruma uma maneira de escapar.
A história que contamos neste último episódio do Livros no Centro é a de uma mulher que acreditava tanto na força da publicação de um livro que acabou criando uma editora para isso. É também a história de uma viagem com 130 quilos de negativos, de um selo dedicado à cultura negra e que unia livros, coletivo de artes, festa, exposições, desfiles. Um espaço único em Salvador.
E tem muito mais para ser dito. Arlete é daquelas pessoas que não se dão por vencidas: se não existe um jeito de fazer, trata de inventar um novo caminho. O tipo de pessoa que, se é proibida de ir à biblioteca, arruma uma maneira de escapar.
A história que contamos neste último episódio do Livros no Centro é a de uma mulher que acreditava tanto na força da publicação de um livro que acabou criando uma editora para isso. É também a história de uma viagem com 130 quilos de negativos, de um selo dedicado à cultura negra e que unia livros, coletivo de artes, festa, exposições, desfiles. Um espaço único em Salvador.