Feb 19 2025 2 mins
Olá, hoje é quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025. Eu sou Marcelo Oliveira Porto, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Patos de Minas, Minas Gerais, e vamos falar sobre o mercado de café arábica. O cafeeiro está na fase de enchimento de grãos, com clima favorável desde outubro de 2024. No entanto, as principais regiões produtoras foram impactadas pela estiagem e pelas altas temperaturas entre abril e setembro de 2024, prejudicando o desenvolvimento vegetativo e o pegamento das floradas. Por essa razão, os produtores estimam uma quebra de safra, especialmente nas lavouras de sequeiro. Para os próximos dias, há previsão de chuvas irregulares e temperaturas mais elevadas, e o mercado irá monitorar seus efeitos. Nas últimas semanas, o café arábica tem alcançado recordes históricos de preços na bolsa de Nova York e no mercado interno brasileiro, reflexo da baixa oferta mundial tanto de arábica quanto de robusta. A perspectiva de quebra da safra brasileira de 2025, aliada às fortes exportações do Brasil e aos baixos estoques em poder dos compradores internacionais, tem intensificado a volatilidade dos preços. Diante dessas incertezas climáticas, de mercado e de produção, espera-se que a volatilidade permaneça elevada, o que pode impactar a tomada de decisões e o planejamento financeiro dos produtores. No Brasil, as principais praças produtoras registraram uma média de R$ 2.800,00 por saca de café arábica nos últimos dias. O Banco do Brasil oferece linhas de crédito para custeio, investimento e comercialização, apoiando a condução eficaz da lavoura, a proteção contra intempéries e a fixação de preços, permitindo ao produtor assegurar suas margens em um mercado volátil. Como mecanismos de proteção de preços, o BB disponibiliza o Termo de Mercadoria e as Opções Agro, que ajudam a garantir um preço mínimo para a safra, protegendo a rentabilidade do produtor em momentos de incerteza. Contate seu gerente Agro e conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!