Estamos em 25 de abril de 2024. Um abril em que lembramos dos 60 anos do Golpe que institui uma ditadura militar no Brasil, um regime autoritário que sobreviveu com o apoio massivo da sociedade civil e dos grandes veículos de comunicação. Mas também é um abril em que lembramos da revolução mais bonita e de como se reconstrói uma democracia. Porque há 50 anos, em 25 de abril de 1974, eclodia a Revolução dos Cravos, em Portugal, que botava fim à longeva ditadura salazarista.
Como disse o Chico, foi bonita a festa que atravessou tanto mar e deu início a uma onda de democratização que afetaria, também, o Brasil. Dez anos depois, em 25 de abril de 84, a Câmara dos Deputados apreciaria a famosa emenda Dante de Oliveira, que propunha eleições diretas por estas bandas. Texto foi rejeitado, frustrando o movimento das Diretas Já. Nós só veríamos eleições diretas em 1989. Mesmo assim, a Ditadura Militar estava encerrada.
Se neste novo formato do Bendita dedicamos o mês de abril a pensar a democracia brasileira a partir da memória do golpe do 64, fechamos esse ciclo sugerindo pensar o atual momento político sob a luz da revolução feita de flores que, certamente, deixou uma semente nalgum canto de jardim.
Apresentação de Geórgia Santos e participação de Marco Antônio Villalobos.
Foto: Marco Antônio Villalobos / Acervo Pessoal
Como disse o Chico, foi bonita a festa que atravessou tanto mar e deu início a uma onda de democratização que afetaria, também, o Brasil. Dez anos depois, em 25 de abril de 84, a Câmara dos Deputados apreciaria a famosa emenda Dante de Oliveira, que propunha eleições diretas por estas bandas. Texto foi rejeitado, frustrando o movimento das Diretas Já. Nós só veríamos eleições diretas em 1989. Mesmo assim, a Ditadura Militar estava encerrada.
Se neste novo formato do Bendita dedicamos o mês de abril a pensar a democracia brasileira a partir da memória do golpe do 64, fechamos esse ciclo sugerindo pensar o atual momento político sob a luz da revolução feita de flores que, certamente, deixou uma semente nalgum canto de jardim.
Apresentação de Geórgia Santos e participação de Marco Antônio Villalobos.
Foto: Marco Antônio Villalobos / Acervo Pessoal