Mar 01 2025 8 mins
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
Por que a inteligência artificial ainda dá passos lentos na educação?
Com essa tecnologia avançando exponencialmente e de maneira transversal em nossas vidas, a volta às aulas reabriu o debate sobre a digitalização da escola. Apesar da rápida evolução, seu uso ainda é limitado nas salas de aula brasileiras, principalmente porque muitos professores não sabem como incorporá-la em seus planos de aula. Enquanto isso, os alunos a abraçam, deixando para os educadores a tarefa espinhosa de encontrar formas de avaliar os estudantes de forma justa e eficaz nessa realidade.
Mas o debate vai muito além disso. Em abril passado, o governo paulista anunciou que passaria a usar a IA na produção do conteúdo didático distribuído na rede estadual de ensino. A proposta foi alvo de muitas críticas, pois a IA generativa ainda erra muito em suas produções. Professores responsáveis por verificá-las argumentaram que é mais trabalhoso fazer isso do que produzir um conteúdo totalmente novo. Mesmo assim, o projeto foi implantado.
Resistir a essa tecnologia não faz sentido: ela efetivamente pode ajudar os professores de diferentes formas. Mas incorporá-la de maneira descuidada ou inconsequente pode trazer muitos prejuízos à educação.
A IA permite adaptar o conteúdo às necessidades individuais dos alunos, enquanto a automação de tarefas administrativas libera tempo precioso para interações ricas e atividades criativas. Ela também pode ajudar na inclusão, oferecendo recursos adaptados para alunos com necessidades especiais.
O problema é que a formação continuada dos professores no tema é insuficiente ou nula! Isso aumenta a desconfiança de muitos deles e atrasa a adoção da tecnologia.
O diálogo aberto e a capacitação contínua são essenciais para se compreender que a IA pode ser uma poderosa aliada, mas também que a educação não se restringe a uma transmissão de conteúdos que possa ser automatizada. Ela envolve empatia, mediação de conflitos, formação do pensamento crítico e desenvolvimento social, habilidades que nenhuma IA tem para substituir a interação humana na sala de aula.
E você, está aprendendo com a IA no seu cotidiano pessoal ou profissional? Ou quem sabe a usa para ensinar sua equipe ou mesmo alunos? Conte nos comentários suas experiências! E veja nesse episódio com essa tecnologia deve ser bem usada nisso.
Por que a inteligência artificial ainda dá passos lentos na educação?
Com essa tecnologia avançando exponencialmente e de maneira transversal em nossas vidas, a volta às aulas reabriu o debate sobre a digitalização da escola. Apesar da rápida evolução, seu uso ainda é limitado nas salas de aula brasileiras, principalmente porque muitos professores não sabem como incorporá-la em seus planos de aula. Enquanto isso, os alunos a abraçam, deixando para os educadores a tarefa espinhosa de encontrar formas de avaliar os estudantes de forma justa e eficaz nessa realidade.
Mas o debate vai muito além disso. Em abril passado, o governo paulista anunciou que passaria a usar a IA na produção do conteúdo didático distribuído na rede estadual de ensino. A proposta foi alvo de muitas críticas, pois a IA generativa ainda erra muito em suas produções. Professores responsáveis por verificá-las argumentaram que é mais trabalhoso fazer isso do que produzir um conteúdo totalmente novo. Mesmo assim, o projeto foi implantado.
Resistir a essa tecnologia não faz sentido: ela efetivamente pode ajudar os professores de diferentes formas. Mas incorporá-la de maneira descuidada ou inconsequente pode trazer muitos prejuízos à educação.
A IA permite adaptar o conteúdo às necessidades individuais dos alunos, enquanto a automação de tarefas administrativas libera tempo precioso para interações ricas e atividades criativas. Ela também pode ajudar na inclusão, oferecendo recursos adaptados para alunos com necessidades especiais.
O problema é que a formação continuada dos professores no tema é insuficiente ou nula! Isso aumenta a desconfiança de muitos deles e atrasa a adoção da tecnologia.
O diálogo aberto e a capacitação contínua são essenciais para se compreender que a IA pode ser uma poderosa aliada, mas também que a educação não se restringe a uma transmissão de conteúdos que possa ser automatizada. Ela envolve empatia, mediação de conflitos, formação do pensamento crítico e desenvolvimento social, habilidades que nenhuma IA tem para substituir a interação humana na sala de aula.
E você, está aprendendo com a IA no seu cotidiano pessoal ou profissional? Ou quem sabe a usa para ensinar sua equipe ou mesmo alunos? Conte nos comentários suas experiências! E veja nesse episódio com essa tecnologia deve ser bem usada nisso.