Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart, Sarah Campos e Rafael Gama debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foram divulgados os dados de inflação referentes a setembro nos EUA, com pequena surpresa altista no CPI, mas sem grandes implicações para política monetária. Além disso, um dos membros do Fed, Raphael Bostic, disse que ficaria confortável em manter a taxa de juros inalterada por uma reunião caso os dados viessem conforme o esperado.
No Brasil, o início da semana foi marcado pelos desdobramentos das eleições municipais, que demonstraram a influência do ex-presidente Jair Bolsonaro e perda de força da esquerda. No âmbito político, os destaques foram a possibilidade de taxação de milionários para compensar a isenção de IR de quem ganha até R$5.000; e os desentendimentos entre os poderes judiciário e legislativo. O IPCA veio em linha com o esperado, mas tende a entrar em uma sazonalidade mais negativa à frente; e os dados de comércio e serviço vieram um pouco abaixo da expectativa.
Nos EUA, o juro de 2 anos abriu 3 bps, enquanto o de 30 anos abriu 17 bps, e as bolsas performaram bem – S&P500 +1,11% e Nasdaq +1,18%. No Brasil, o jan/27 abriu 34 bps, o Ibovespa desvalorizou 1,37% e o real 2,76%.
Na próxima semana será importante acompanhar os dados de varejo nos EUA; de inflação no Canadá e no Reino Unido; possível anúncio de estímulos fiscais na China; e desdobramentos da guerra entre Israel e Irã.
Não deixe de conferir!