Desde crianças atribuímos às mãos um significado muito especial: as mãos protetoras dos nossos pais e avós… as mãos que nos permitem sentir e conhecer o mundo, que amassam a plasticina e promovem a nossa criatividade numa extensão da nossa inteligência: um auxílio precioso para o conhecimento, a ação, a criação, a comunicação e a expressão.
A anatomia das mãos é complexa e fascinante. A sua integridade é absolutamente essencial para a nossa vida funcional diária e a sua pele tem características únicas precisamente para assegurar as suas funções.
A pele das palmas das mãos é diferente da das costas das mãos. Nas palmas e cabeças dos dedos, a pele é grossa e robusta, não tem pelos nem produz sebo, mas tem uma grande densidade em glândulas sudoríparas que produzem o suor. Nas costas das mãos, a pele é muito fina, tem pouco tecido adiposo e poucos pelos. No geral, as mãos têm menos lípidos e por isso menor capacidade de manter a hidratação comparativamente às outras partes do corpo. O pH das mãos é menos ácido e, por consequência, o seu manto ácido fica comprometido.
Apesar das mãos serem muito vulneráveis e estarem mais expostas a fatores externos que podem danificar a sua pele - como o sol, o frio e o vento, os produtos de limpeza e a própria água - nem sempre cuidamos convenientemente desta parte tão importante do nosso corpo. Por todos estes motivos, é muitas vezes através das nossas mãos que “denunciamos” a nossa idade.
Cuidar das mãos, é também cuidar das unhas. Apesar de biologicamente terem muita resistência, nem sempre esta característica é mantida e importa por isso ajudar no dia-a-dia a reforçar esses anexos cutâneos. Ter umas mãos bonitas e bem cuidadas nem sempre é fácil, mas com uma rotina dedicada, é possível.