Itália, Hungria e agora a Argentina têm um fato em comum: presidentes de extrema-direita. O último a ser eleito é Javier Milei, um economista ultraliberal que assume o comando da Casa Rosada, a sede do governo argentino, no dia 10 de dezembro. O avanço das redes sociais, a crise econômica e o discurso radical de Milei são fatores que atraiam eleitores em busca de mudança, entre eles jovens. Os críticos desse governo, no entanto, alertam que foram feitas promessas polêmicas impossíveis de cumprir, entre elas, o fim do banco central e a dolarização da economia. No JR Mundo desta quinta (30), o professor de Direito Internacional, especialista em Argentina, Rogério Nascimento Carvalho, analisa quais serão os impactos da política de Javier Milei.