O Banco Central do Brasil (BC) iniciou um ciclo de cortes na Selic, taxa básica de juros do país, em junho do ano passado. Com as quedas, investimentos e setores que se beneficiam de juros menores voltaram a ganhar destaque entre os investidores, e os fundos imobiliários fazem parte do grupo. Com uma inflação que voltou a pressionar a economia, dólar já perto dos R$ 5,70 e outras incertezas econômicas, porém, o BC interrompeu esse ciclo de baixas muito antes do que o mercado esperava, deixando os juros nos 10,50% ao ano (e com chances de novas altas virem pela frente). Neste contexto, como ficam os fundos imobiliários, que eram uma das grandes promessas do começo de ano? Para Beto Saadia, economista e diretor de investimentos da Nomos, mesmo com os juros altos, esses ativos continuam oferecendo boas oportunidades, mas com alguns riscos que devem ser ponderados. No segundo episódio da temporada sobre as oportunidades de investimentos para o segundo semestre de 2024, o podcast Educação Financeira fala sobre o que são e como funcionam os fundos imobiliários, além de qual o atual cenário para este investimento, com seus riscos e vantagens.