Montenegro não tem uma bola de cristal e Aguiar Branco não tem mão no Parlamento


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Feb 20 2025 36 mins   30

O primeiro assunto da lista de temas a debater neste podcast são os Estados Gerais que Marques Mendes quer organizar entre Março e Julho, em 12 áreas do regime. Vão chamar-se Causas da Presidência e são sessões abertas à sociedade civil. As causas serão: “combate à pobreza e exclusão”; “ambição económica”, “justiça e combate à corrupção”, “imigração e natalidade”, “combate à violência doméstica”, “o drama da habitação”, “o futuro do SNS”, “ambiente e sustentabilidade”, “coesão territorial”, “segurança e defesa”, “desafios do mar”, “educação e cultura”. A notícia foi avançada pelo PÚBLICO.

Esta foi a semana em que André Ventura andou aos ziguezagues quanto a uma moção de censura, por causa da imobiliária da família de Luís Montenegro que facturou 718 mil em três anos. Ventura fez perguntas, pediu respostas, ameaçou com moção de censura caso não as obtivesse, estendeu o ultimato e finalmente apresentou a moção que será discutida amanhã. O primeiro-ministro deu explicações na notícia inicial, publicada pelo Correio da Manhã, e disse que só daria mais respostas no debate da moção.

Ó último tema é sobre a forma como uma deputada do Chega – e a restante bancada – se referiram a uma deputada do PS invisual. Na última semana, o PS repudiou sempre que pôde a atitude do Chega e, na quarta-feira, o Parlamento debateu sanções a deputados com conduta gravosa em plenário. A ideia é que Aguiar Branco passe a "dispor da faculdade de determinar a retirada do deputado da sala das sessões, até ao final do ponto em discussão ou até ao final da sessão plenária em curso", em função da gravidade dos factos.

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