Nvidia lança IA que cria vozes e sons a partir de texto
A Nvidia apresentou uma nova IA, Fugatto, capaz de gerar vozes, músicas e efeitos sonoros personalizados a partir de texto. A ferramenta utiliza modelos avançados de aprendizado de máquina para criar áudio em alta qualidade, atendendo a indústrias como cinema, publicidade e até games. Além de modificar vozes existentes, a IA pode criar composições musicais e sons inéditos, permitindo que criadores de conteúdo experimentem novas possibilidades artísticas. A plataforma ainda não está aberta ao público
Tensão entre Holywood e IA
Modelos de IA como esses vão ajudar – e muito – estúdios e produções de cinema, contudo ainda há uma tensão na relação do mundo da tecnologia com as produções de Hollywood. Vale lembrar que a atriz Scarlett Johansson já acusou a OpenAI de imitar a sua voz, e após essa acusação, muitos se questionam sobre os limites das produções e interações com inteligência artificial.
Escassez de energia limitará data centers de IA no futuro
O Gartner divulgou um relatório que aponta que o crescimento da demanda por data centers para inteligência artificial não está sendo acompanhado pela produção de energia. Segundo o relatório, 40% dos data centers de IA existentes estarão operacionalmente limitados pela disponibilidade de energia até 2027. O consumo de terawatts-hora (TWh) pelos data centers de IA dobrou de 2022 para 2023, e deve aumentar de forma incremental nos próximos anos, chegando a cerca de 500 TWh em 2027, volume que representa 2,6 vezes mais do que o nível de 2023. O crescimento explosivo dos data centers e hyperscalers de IA está criando uma demanda “insaciável” por energia que irá superar a habilidade dos provedores de utilities de expandirem sua capacidade de atendimento. Isso ameaça desestabilizar a disponibilidade de energia e levar à escassez, o que limitará o crescimento de novos data centers para GenAI e outros usos a partir de 2026
Qual a solução?
A sugestão dos especialistas é que as empresas avaliem os planos futuros, antecipando custos de energia mais altos, e negociem contratos de longo prazo para serviços de data center com taxas razoáveis de energia. As empresas também devem considerar aumentos significativos nos custos ao desenvolver planos para novos produtos e serviços, além de buscar abordagens alternativas que exijam menos energia.
Blip considera IPO após expansão global e investimentos
A Blip está avaliando uma possível abertura de capital (IPO) após o aporte de US$ 60 milhões liderado pelo SoftBank e a Microsoft que já comentamos aqui pelo Morse! A companhia vem trabalhando para atender a todas as exigências do mercado de capitais norte-americano no que diz respeito a governança e transparência de processos. O objetivo é estar pronta no primeiro semestre de 2025 e então aguardar por uma janela do mercado propícia para o lançamento das ações. Em 2020/2021 era preciso uma receita acima de US$ 150 milhões para um IPO bem sucedido. Hoje o nível está próximo de US$ 300 milhões e a Blip ainda não chegou lá, mas está trabalhando para isso.
Zemo Bank capta R$ 2 milhões para se tornar banco digital B2B
A fintech oferece soluções financeiras para pagamentos e fluxo de caixa para fornecedores de grandes empresas. O aporte servirá para fortalecer a presença da companhia no disputado mercado de bancos B2B – onde nomes “pesados” como Cora e Stark Bank competem. De acordo com a fintech, a injeção de capital ampliará sua capacidade tecnológica e de infraestrutura financeira para competir nesse segmento.
WhatsApp no Brasil perde função de pagamentos em dezembro
A opção de pagamento com cartão de débito no Whatsapp será desativada em dezembro. Com isso, os adeptos do mecanismo de pagamentos terão de recorrer a outras opções, como o Pix diretamente no mensageiro. A medida vale para o mercado brasileiro. De acordo com a empresa, o serviço WhatsApp Pagamentos será mantido. A função Pagamentos foi anunciada em junho de 2020, mas só chegou de fato ao aplicativo após liberação das autoridades, em abril de 2023.
Instagram lança recurso de compartilhamento de localização
O Instagram lançou um recurso que permite o compartilhamento de localização em tempo real entre amigos. A funcionalidade busca aumentar o engajamento na plataforma, especialmente entre o público jovem, ao oferecer uma nova forma de interação social. Essa funcionalidade está disponível apenas em alguns países até o momento, embora a rede social não tenha dito exatamente quais.
A Amazon anunciou um novo aporte de US$ 4 bilhões na startup Anthropic
Com essa estratégia, a empresa reforça o compromisso de se tornar uma das líderes no desenvolvimento de soluções tecnológicas baseadas em IA, intensificando a concorrência com grandes players do setor.
A Anthropic, conhecida por sua atuação no campo da IA generativa, vem atraindo a atenção de gigantes da tecnologia. A startup se destacou pelo desenvolvimento de modelos avançados de IA que permitem soluções mais ágeis e precisas em áreas como processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina. Com a injeção financeira da Amazon, a Anthropic busca expandir suas operações, explorar novos mercados e acelerar o desenvolvimento de tecnologias.
E falando em Anthropic…
Anthropic propõe integração de dados com chatbots de IA
A Anthropic lançou o Model Context Protocol (MCP), um padrão de código aberto para conectar assistentes de IA a sistemas onde os dados estão armazenados. O modelo facilita a criação de conexões bidirecionais entre fontes de dados e aplicativos baseados em IA, como chatbots. Com isso, os desenvolvedores podem configurar servidores MCP para expor dados e criar clientes MCP, como fluxos de trabalho e apps, que acessam essas informações sob demanda. Segundo a Anthropic, a iniciativa visa superar as limitações causadas pelos silos de dados e sistemas legados, permitindo a escalabilidade de sistemas realmente conectados e otimizados.
Neuralink recebe aval para testar chip cerebral no Canadá
A tecnologia promete ajudar pacientes com paralisia e condições neurológicas a recuperar movimentos e funções motoras. A startup de chips cerebrais informou que o estudo canadense tem como objetivo avaliar a segurança e a funcionalidade inicial do implante, que permite que pessoas com tetraplegia, ou paralisia de todos os quatro membros, controlem dispositivos externos com o pensamento. Nos Estados Unidos, a Neuralink já implantou o dispositivo em dois pacientes. A empresa afirma que o dispositivo está funcionando bem no segundo paciente do teste, que o tem usado para jogar videogames e aprender a projetar objetos em 3D.
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