Durante a próxima reunião em Kazan, na Rússia, a criação da categoria de países parceiros estará no centro das discussões, e cerca de 30 países estão interessados, como Venezuela, Bolívia e Turquia. Apesar disso, o Brasil não sugere candidatos, preferindo focar na definição de critérios, que podem incluir posições pró-reforma do Conselho de Segurança da ONU.7
O BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, aprovou recentemente a entrada de seis novos membros plenos: Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita
e Emirados Árabes Unidos. No entanto, a decisão da Argentina, sob a presidência de Javier Milei, de sair do BRICS, colocou em evidência os desafios de manter uma coesão interna.
O novo perfil dos integrantes traz preocupações. Muitos desses 30 países pretendentes a parceiros, como Venezuela, Bolívia, Turquia e Cuba, são governados por regimes autoritários. A inclusão de mais ditaduras no bloco pode afetar a credibilidade do BRICS como uma força transformadora na governança global, comprometendo os valores que o Brasil tradicionalmente defende nas esferas diplomáticas, como a democracia e os direitos humanos.
Além da ampliação com essa nova categoria de membros, a reunião abordará temas como a crise no Oriente Médio, cooperação política e financeira, o Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do BRICS) e o Conselho Empresarial do BRICS. O Brasil assumirá a presidência do bloco em 2025, ano em que também sediará a COP30 em Belém, no Pará, exercendo mais protagonismo internacional.
A recente ampliação do BRICS é ruim para o Brasil, especialmente com a inclusão de regimes autoritários, como o Irã. O receio é de que isso possa prejudicar o protagonismo brasileiro no bloco, com menos peso nas decisões e gerar atritos com parceiros comerciais importantes, como a União Europeia e os EUA, em virtude das divergências políticas e comerciais dos novos membros com a OTAN, por exemplo. O que pode prejudicar os avanços, inclusive, do já difícil acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.
O BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, aprovou recentemente a entrada de seis novos membros plenos: Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita
e Emirados Árabes Unidos. No entanto, a decisão da Argentina, sob a presidência de Javier Milei, de sair do BRICS, colocou em evidência os desafios de manter uma coesão interna.
O novo perfil dos integrantes traz preocupações. Muitos desses 30 países pretendentes a parceiros, como Venezuela, Bolívia, Turquia e Cuba, são governados por regimes autoritários. A inclusão de mais ditaduras no bloco pode afetar a credibilidade do BRICS como uma força transformadora na governança global, comprometendo os valores que o Brasil tradicionalmente defende nas esferas diplomáticas, como a democracia e os direitos humanos.
Além da ampliação com essa nova categoria de membros, a reunião abordará temas como a crise no Oriente Médio, cooperação política e financeira, o Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do BRICS) e o Conselho Empresarial do BRICS. O Brasil assumirá a presidência do bloco em 2025, ano em que também sediará a COP30 em Belém, no Pará, exercendo mais protagonismo internacional.
A recente ampliação do BRICS é ruim para o Brasil, especialmente com a inclusão de regimes autoritários, como o Irã. O receio é de que isso possa prejudicar o protagonismo brasileiro no bloco, com menos peso nas decisões e gerar atritos com parceiros comerciais importantes, como a União Europeia e os EUA, em virtude das divergências políticas e comerciais dos novos membros com a OTAN, por exemplo. O que pode prejudicar os avanços, inclusive, do já difícil acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.