Os brasileiros vão às urnas no próximo final de semana para escolher prefeitos e vereadores nos 5.570 municípios de todo o país. O que poderia ser apenas mais uma eleição municipal, dentre as muitas que já aconteceram desde a redemocratização, ganhou um componente especial como pano de fundo este ano: as catástrofes climáticas em uma intensidade possivelmente sem precedentes, que têm sido registradas no território nacional. Em maio, as enchentes no Rio Grande do Sul levaram destruição a 469 municípios gaúchos. Já em setembro, as queimadas e a seca extrema atingiram os biomas Amazônia, Pantanal e Cerrado, além de aumentar nossas emissões de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global, e destruir a flora e fauna desses biomas, deixaram várias cidades sob uma densa fumaça, provocando a interrupção de aulas nas escolas e o aumento de doenças respiratórias nos hospitais. Em cinco episódios, a série "Desafios Ambientais para Prefeitos e Vereadores" chama a atenção para a urgência em reforçar estratégias que permitam minimizar os impactos das mudanças climáticas, sobretudo nas populações mais vulneráveis.