A ideia dos primeiros anos do Modernismo de romper com as tradições acadêmicas estava cada vez mais radical. Passados alguns anos da Semana de Arte Moderna de 1922, os ânimos se acirraram ainda mais! Além de dizer que o Brasil não tinha proclamado sua Independência ainda, Oswald de Andrade recomendava que as formas europeias de expressão fossem deglutidas, antes de qualquer incorporação estrangeira. Antes de adotar uma tendência, uma ideia, que viesse da Europa ou dos Estados Unidos, essa parada tinha que ser engolida num processo antropofágico. É nesse contexto que o poema “No meio do caminho”, do jovem poeta Carlos Drummond de Andrade foi publicado. Entender todo esse contexto é fundamental para compreender por que um poema tão “esquisitinho” quanto esse se tornou um dos poemas mais famosos da Literatura Brasileira. O professor Manga faz esse percurso muito divertido e bastante informativo com a gente, em só meia horinha!
REFERÊNCIAS
Matéria sobre o acidente automobilístico de Olavo Bilac - https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/primeiro-acidente-de-carro-do-brasil-foi-a-4-km-h-e-envolveu-olavo-bilac
O poema do Drummond e os do Bilac foram baixados do site http://www.dominiopublico.gov.br/.
Gramática Pedagógica do Português Brasileiro – Marcos Bagno.
História Concisa da Literatura Brasileira – Alfredo Bosi
Vanguarda Antropofágica – Maria Eugênia Boaventura
Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem)
Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB)
Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)