Com mais de 100 anos de história, a festa do Dia de Iemanjá, em Salvador (BA), vem reunindo cada vez mais adeptos. Embora a popularização do 2 de fevereiro ajude a propagar os valores do Candomblé e outras religiões de matriz africana, especialistas alertam para apropriação indevida dos valores e até esvaziamento do sentido da homenagem.
Iemanjá é a orixá africana mais cultuada no mundo, lembra Ricardo Andrade, coordenador do Coletivo de Entidades Negras (CEN) e também do grupo Oroni, que atua com jovens praticantes de religiões de matriz africana.
“Iemanjá é uma orixá e, assim como todos os outros, está a ser cultuada por todos e por todas. Não há limites do culto para Iemanjá, sejam homens, mulheres, brancos, negros, azuis, vermelhos, pardos, todos, Iemanjá é mãe de toda humanidade”, defende em entrevista ao programa Bem Viver desta segunda-feira (3),
Ficha técnica:
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Daniel Lamir
Edição e Produção: Douglas Matos e Daniel Lamir
Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, Adilson Oliveira e Andre Paroche
Coordenação de Áudio e Vídeo: Monyse Ravena
Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio
Direção Executiva: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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